#Maternidadereal

#Maternidadereal

Eu não sei quando foi a primeira vez que ouvi falar sobre o movimento #maternidadereal. Antes de ser mãe, eu não era tão antenada com o universo materno. E quando me tornei uma, não tinha a menor noção do que viria pela frente. Acho que com muitas de nós foi assim: A realização de um SONHO. Sem pensar muito no REAL após os filhos.

Eu não sabia nem da metade dos problemas que iria enfrentar. E do que muitas mulheres-mães enfrentavam por aí. Por isso, acho tão importante o que acontece com a ajuda das redes sociais: desmistificar a maternidade romantizada. E a crença de que a mulher só é PLENA se vira mãe.

Para mim, esse movimento é maravilhoso. Mostra que as mulheres têm escolhas e caminhos. E que a maternidade não pode ser compulsória. Porque é cansativa, intensa. E sim, precisa de muita ajuda e de amor para seguir em frente. É esse amor louco pelos filhos que nos move como mães. Ele preenche tudo por dentro e nos dá forças e asas.

Mas essas asas não nos transformam em SUPERMULHERES. Não queremos SUPERPODERES para aguentar nossa SOBRECARGA. Nós, mães brasileiras, estamos no limite: tarefas domésticas em excesso, crianças, maridos que não dividem o trampo e que, muitas vezes, são violentos. Pouca ou nenhuma rede de apoio, falta de solidariedade dos patrões para as que trabalham fora.

Que essas notícias sirvam para abrir nossos olhos. Somos muito mais do que mães. Somos mulheres que precisam de VOZ, VALOR e RESPEITO. Só quando o Governo, as empresas e a sociedade enxergarem a importância do CUIDAR teremos mudanças que levarão à igualdade. Queremos direitos.

Sem comentários

Poste um comentário